
Água doce água sem sabor.
Que percorre o corpo do meu amor.
Limpa suavemente cada parte.
Como se fosse uma obra de arte.
Hora com uma mão, hora com outra o sabonete deslizando.
Com suaves toques a tudo vai tirando.
Deixando o perfume da existência.
Das que conheço a mais pura essência.
Com a suavidade da garça ao se banhar.
Com desenvoltura da gaivota para voar.
Assim ela se banha sem compromisso.
Sabendo que o prazer não pode ficar omisso.
Sem saber que a viagem a conduz a outros momentos.
Sua cabeça gira em torno de mil pensamentos.
Desde puros até os sensuais sentimentos.
Procurando realizar todos seus intentos.
Com seus toques macios descobrir.
A sensibilidade que aumenta e faz subir.
A temperatura como se já fosse mulher.
E sente o corpo todo estremecer no mais puro prazer.
By Silvio Castilhos
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