sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Lembranças.

Quem me conhece sabe da sua existência.
Como o amor não se explica pela ciência.
Não tenho onde buscar a solução.
Por isso te peço, abre seu coração.

Tenho buscado em outro lugar o amparo.
Mas me vejo perdido, o que me custa caro.
Perdendo meu tempo para me fazer entendido.
Dói no peito a idéia do amor perdido.

Quando fecho meus olhos e relembro os dias.
Quando me encontrastes dizendo o que querias.
Sem pensar fui logo tentando ajudar.
Mas o que não contava era a conseqüência de te amar.

Quando falamos do possível, eu já sabia.
Que do outro lado da linha existia.
A alma pura da virgem das telas de cinema.
Que agora é o objeto que me serve como tema.

Quantas vezes eu desisti e você de volta me chamou.
Dizendo que embora seu coração seja de outro me amou.
Que pode tudo na vida mudar.
Que jamais amor igual vai encontrar.

Do que tive não é motivo.
Não é o que vivo.
Do que tenho.
Nada desdenho.
Do que representa.
É o que me sustenta.
O mal do amor sentir.
Sem desprezo ouvir.
Te amo e sempre vou te amar.
Aqui e em qualquer lugar.

By Silvio Castilhos

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